Central Park

Casamento do meu irmão

Casamento

Chego na festa com a carruagem da escola e grande parte dos alunos, e por inicio fico meio perdida, olho para todos os lado e não acho ninguém para conversar. Fiquei procurando Helena por pelo menos cinco minutos e acho-a sentada em uma das fileiras da frente, e ela me diz:
- Oie Juh, sente ai, ja vai começar, estou quase pulando de felicidade por eles - ela diz sorrindo.
- Oi Hel. Também fiquei feliz, amo casamentos - respondo-a.
Nós ficamos conversando por um bom tempo antes da cerimonia começar. Após ela acabar, Hel vai conversar com os recém-casados. Não pude ficar muito tempo, e logo após pegar um pedaço de bolo, saio dali e volto para a escola.

I’m a rough and tough

And nothing’s gonna knock this girl down

O sol ostentava majestoso no céu, rodeado de nuvens.Distante deles,as folhas pigmentadas tingiam o Instituto,transformando o local em uma pintura cheia de cores que remetiam à natureza. O local onde Pandora se encontrava estava silencioso e, sem dúvida, mais fresco do que o clima que se estendia por detrás das grossas portas. A ausência de som foi quebrada por um suspiro pesado,vindo da garota que estava ali. Ela logo cansou-se de ficar parada,sentindo seu corpo receber a brisa morna involuntariamente de cinco em cinco minutos. Levantou-se rapidamente,colocava um casaco por cima das roupas, e rumou para as folhas de outono que caiam preguiçosamente na grama. Já que estava decidida a se aproveitar, uma ida até o Central Park não traria grandes problemas à garota, ou assim ou assim ela pensava.
(...)

Árvores e diversas flores estendiam-se pelo caminho vazio,longo e reto,contribuindo para que a noção de tempo fosse perdida a cada passo que era feito. O silêncio reinava,sendo quebrado pelas passadas rápidas de garota e nos diversos momentos em que ela golpeava o ar com os punhos que o objeto se transformava,como se ele fosse um inimigo imaginário. Além de expulsar o tédio,aquela atitude tornava-se o sinal claro de que ela não deveria enlouquecer ou ficar em angona depois de seus olhos acostumarem-se com plantas e mais plantas. Depois de algum tempo, o ato de caminhar converteu-se em passadas automatizadas. Anita não sentia mais dor ou cansaço disponibilizado no processo. Ela bufou, chutando algumas pedras, até que notou a paisagem mudando. A morena olhou para os lados, visivelmente intrigada ao ver o Parque surgir calma diante de seus olhos.
Os vários bancos faziam pareciam tão convidativos, que a garota não suportou e praticamente deitou-se em um deles, sentindo a superfície fria amenizar o calor que sentia por conta da caminhada.

I’m a rough and tough

And nothing’s gonna knock this girl down

A morena ainda fitava as árvores diante de si quando ouviu alguém se pronunciar. Ficou curiosa ao virar-se na direção da garota,sentindo algo familiar quando fitou seus olhos, notando que eles,por sua vez, eram expressivos,claros e intensos. Pareciam observar cada movimento que a garota fazia, como se ele estivesse a espera de que suas palavras inciassem uma conversa com ela.Ouviu ela chamar sua atenção, um tanto quanto hesitante. Um sorriso escapou de seus lábios quando percebeu que realmente era, deparando-se com uma garota de cabelos morenos, olhos claros e aparência bastante bonita.

"Hã..sou sim" Pandora meneou o rosto, sentindo-se ridícula ao murmurar aquelas palavras tão evidentes. Lógico que ela sentia-se feliz por ver a morena ali, então, sorriu para a garota, como se não a visse há muito tempo, o que não era totalmente mentira. "Quero dizer..é bom te conhecer também. A minha irmã fala muito de você", sorriu, levantando-se para sentar-se no banco vago, gesticulando para a morena acomodar-se ao seu lado. "À propósito, chamo-me Pandora."

I’m a rough and tough

And nothing’s gonna knock this girl down

Ela não compreendia. Não compreendia o modo como ela portava-se diante de sua presença. Era estranho perceber que Violet importava-se consigo, considerando o fato de que mal a conhecia. Alena quase pôde sorrir quando notou o desembaraço da garota ao recolher e equilibrar os discos contra seu corpo, sem cordenação equilibrada entre as mãos e o resto do corpo.Aquele turbilhão de pensamentos assolava sua mente quando Alena decidiu que não seria nada mal ajuda a garota que havia recém conhecido. Caminhou então, calmamente, até Violet e cuidadosamente retirou alguns discos do empilhamento desajeitado, diminuindo assim que o peso que a moça deveria estar sentindo.

"Bem melhor,"sorriu, recolocando os discos em seu lugar de origem para novamente endireitar o corpo e olhar com mais atenção para o rosto da garota, o que fez aumentar consideravelmente o rubror que invadiu sua face quando notou o quanto ela era linda.

"-É, ela fala sim."Um riso escapou de seus lábios enquanto a ouvia.